Nuno Alves

BIOGRAFIA

Era final de verão do ano de 2008 e, após ganhar a sua primeira guitarra, no seu 18º aniversário, Nuno Alves, decidiu que a partir daquele dia também queria ter uma relação familiar com a música. Para isso, teria que aprender a tocá-la.

– Não seria difícil – pensava o rapaz, que mal sabia o “Cabo das Tormentas” que viria a enfrentar. Já com carta de condução e idade para ter juízo decidiu começar a dar os seus primeiros passos musicais.

No meio de persistentes lutas para trocar os dedos num braço de uma duríssima Takamini, em tentativas frustradas de criar e compor melodias, os primeiros esboços foram surgindo em rascunhos de papel amassado caracterizados apenas por conjuntos básicos de acordes e sonoridades que aos ouvidos de Nuno eram comparados a autênticas “Vitórias de Arena”. Farto de fazer barulho em quatro paredes de um quarto, e porque tocar sozinho, não é talvez uma das melhores sensações do mundo, Nuno Alves decidiu ingressar na escola de música Trá-lá-lá procurando formação em guitarra e canto. Com os primeiros contactos com músicos de verdade, Nuno Alves percebeu a necessidade de tocar com alguém.

Ainda com algumas lacunas no que apresentava, as primeiras composições começavam a aparecer, aventurando-se em várias prestações individuais por festas de anos, saraus e bares concertos sendo que cada passo dado era pautado por críticas construtivas e palavras encorajadoras que davam a motivação necessária para querer cada vez mais compor, ensaiar, evoluir. Anos mais tarde, e já com alguma experiência, Nuno ingressa num projecto de música de nome centoecinco juntamente com vários colegas de escola. Neste projecto teve a oportunidade de “saltar” para palcos de maior dimensão, trazendo a sensação de certeza que queria viver lado a lado com uma guitarra.

Tempos de calmaria não permitiram prever os tormentos que surgiram de surpresa. E sem que nada o fizesse prever, o trilho traçado pelos centoecinco começou parecer irregular, e após várias divergências de opiniões sobre o caminho a seguir pela banda, Nuno Alves decidiu ingressar num novo projeto individual. Influenciado por uma simbiose de Pop e Acústico, Nuno lança o seu primeiro álbum denominado “dois lados de uma caixa de cartão” que se distinguiu pela sua simplicidade e pela enorme vontade do autor em querer crescer no mundo da música.

Dois anos mais tarde, Nuno trouxe uma imagem renovada ao disponibilizar o seu segundo albúm – “Adamastor”.

Hoje, o caminho que Nuno segue cresce ao ritmo imposto pelo próprio, ambicionando horizontes maiores, e acreditando que o seu trabalho pode ocupar, um lugar no top dos principais artistas em Portugal.